“OXIGÊNIO” foi dirigido por Alexandre Aja, com roteiro por Christie LeBlanc, lançado em 2021. O diretor Alexandre Aja que é francês, tem em sua carreira 14 anos de trabalho, onde foi responsável por dirigir muitos filmes, as pessoas dizem que ele foi do pior para o melhor, o que é de se esperar, que as pessoas evoluam seus trabalhos, o último longa que ele estava afrente foi “Oxigênio”, lançado na Netflix.
A história acompanha uma mulher que, recuperando a consciência
sem qualquer conhecimento de onde ela está, se vê trancada dentro de uma câmara
criogênica, amarrada dentro de uma cápsula semelhante a um caixão, com sistemas
de computador monitorando cada movimento seu. Ao longo do filme, vamos
descobrindo junto com a protagonista, porque que ela está ali, quem colocou ela
ali e onde exatamente é o local, de forma onde o tempo é um fator muito
importante para a sobrevivência dela, acompanhamos a agonia da personagem em
vários momentos.
É de se elogia a atuação perfeita da atriz Mélanie Laurent,
que interpreta a Liz, personagem principal, a performance da atriz nesse filme
é perfeita, porque, praticamente o filme todo se passa na câmara criogênica,
mesmo sem conseguir se mexer muito, ela consegue entregar uma atuação muito
boa, ela consegue passar toda a angústia da personagem. Nos poucos momentos que
não se passam na câmara, é de se elogia a fotografia e os cenários do filme, a
estética da nave onde a personagem se encontra é incrível. Particularmente,
nunca tinha visto um filme francês de ficção científica, logo de cara me deparo
com esse filme maravilhoso, em questão de efeitos especiais, atuação,
fotografia e roteiro.
A montagem do filme, ajuda muito na ideia do filme, tem
momentos que até quem está assistindo se sente preso, também com os planos que
muitas vezes já dão a entender o que vai acontecer, tem muitos primeiríssimo
plano e planos detalhe que somados a atuação perfeita de Mélanie, fazem com que
as pessoas realmente vejam como a personagem se sente no momento.
No filme, a uma clara alusão ao momento atual do mundo, no
caso a pandemia, no longa, existe uma doença fatal, que está acabando com a
humanidade, o caso fica tão estremo que eles têm que fazer clones e mandar para
outro planeta para começar o repovoamento da raça humana. O longa tenta mostrar
de forma mais fictícia, o que aconteceria se toda essa questão do Corona vírus continuasse, a que ponto a sociedade ia chegar, o quanto iríamos forçar a
evolução da ciência, até descobrir uma forma de fugir da doença, deixando uma
reflexão, sobre o que abriríamos mão para salvar a humanidade.
Existe também a questão ética, do simples fato que não somos
donos de uma vida, não podemos escolher o que o outro vai fazer, que é o que
acontece com a protagonista Liz, que foi clonada e seu clone, sem direito a
escolha, foi posta em uma câmera criogênica e passou por todo esse sufoco. O
filme abre um breve ponto sobre eutanásia, no momento em que o oxigênio da
personagem está em um nível crítico, então a inteligência artificial “MILO”,
ativa uma programação que realizaria uma eutanásia, que seria a abreviação da
vida da protagonista, ou seja, o processo iria matá-la para que não sentisse a
agonia de ficar sem oxigênio e morresse logo depois, porém o filme não explora
esse ponto de forma muito extensa.
O filme tem como um público-alvo, pessoas que não tem
claustrofobia ou síndrome do Pânico, pois esse filme pode dar gatilhos para
pessoas com esses problemas. O filme tem como foco, um público que compreenda a
história e fique divido, se toda essa situação é certa, criar uma vida e não
dar o direito de escolha a essa vida, criando um dilema ético.
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